
"Ando puto. Todos os dias e todas as horas..."
DESABAFO
"Ando puto. Todos os dias e todas as horas..."


Ando puto. Todos os dias e todas as horas. Começo o dia bem, mas, ao chegar na empresa, tenho a sensação é de que as pessoas simplesmente não pensam em seus atos, demandas — e ignoram regras, políticas e conceitos éticos. Todos os dias as pessoas me irritam com sua incapacidade de fazer o básico. É isso, tenho feito terapia e, vira e mexe, o assunto é o trabalho e em como as pessoas se tornaram irritantes.
A gente ama acreditar que o caos está do lado de fora, que os outros são irritantes, preguiçosos e antiéticos — e, às vezes, realmente são.
Mas, quando tudo e todos nos irritam o tempo todo, vale perguntar-se: o que dentro de mim está sendo cutucado?
Será que você não está projetando um nível de exigência que ninguém conseguiria alcançar?
Não estou dizendo para você se conformar nem aceitar o erro alheio sem critério. Mas talvez a sua irritação constante esteja querendo te revelar mais sobre você do que sobre eles.
- Sobre controle, expectativas e idealizações.
- Sobre como você lida com frustração — e por que o outro te afeta tanto.
- Sobre o quanto o seu bem-estar ainda depende do comportamento dos outros — e o quanto isso te aprisiona.
No fim, todo mundo tem suas incoerências — inclusive você. E talvez crescer seja isso: parar de esperar perfeição nos outros para, então, viver em paz com as próprias imperfeições também.
Em conversas com alguns amigos, sempre alguém é escolhido para ser comentado e criticado. Porém, quando não estou por perto, sinto que eles falam mal de mim. Como faço para acreditar nas pessoas e realmente me abrir com elas?
A verdade é que, se as conversas sempre acabam em julgamento, cedo ou tarde o medo de ser o próximo aparecerá. Se o grupo só funciona quando alguém é o alvo dele, o elo que une não é carinho — é fofoca.
Essa dúvida que você sente é importante: ela te protege. Mas também te desafia a refletir sobre o tipo de relação que você quer construir.
Confiança não nasce onde há competição ou julgamento. Ela se cultiva na escuta, na presença e no acolhimento — não na fofoca. Falei mais sobre o tema neste episódio.
— @Gabi
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Redação

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