Acho que nunca falamos sobre o luto por aqui.

Perder alguém próximo é uma das experiências mais difíceis e dolorosas que podemos enfrentar. É completamente natural se sentir meio perdida nesse momento. O luto não tem um cronômetro e não existe uma forma certa ou errada de sentir.

Por isso, sinta tudo que vier: seja tristeza, raiva, alegria ao lembrar da pessoa… Expressar seus sentimentos, seja conversando com pessoas queridas ou escrevendo sobre o que sente, pode ajudar a aliviar um pouco da dor e trazer algum conforto.

Se conectar com algo maior pode ser um ponto de ancoragem em meio a essa turbulência emocional. É uma forma de ter uma visão mais ampla da vida, e da morte. A fé pode te ajudar a entender o ciclo da vida e a encontrar consolo na ideia de que o amor e a conexão transcendem a morte física.

Esse livro já serviu de muito amparo pra mim.

“Tenho dois enteados, uma criança e um adolescente. Convivo bem durante 4 dias, mais do que isso começo a me irritar com o excesso de convívio, por mais que sejam crianças amáveis e educadas, eu me sinto exausta só da convivência e presença. A vontade é sumir e não ouvir mais a voz de ninguém. É normal isso?”

É normal se sentir exausta ao conviver com pessoas que, antes, não faziam parte da sua vida. Mas é importante lembrar que essa convivência é uma escolha que você fez, ao se relacionar com alguém que tem filhos.

A realidade é que, ao amar alguém, você também aceita a bagagem que vem com ele, e isso inclui os enteados.

Tente encontrar um equilíbrio, buscando momentos para si mesma, e ajustando suas expectativas.

Se sentir irritada é compreensível, mas também é fundamental tentar construir uma relação verdadeira com seus enteados — que pode até se tornar amor. Tente ter mais paciência e cuidar dessa relação. Ao criar um carinho genuíno por eles, você terá mais tolerância.

— Gabi

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