“Fico irritada e me sinto insegura quando meu namorado me corrige, especialmente em coisas como os exercícios na academia. Sei que ele está apenas tentando me ajudar, mas não consigo entender por que isso me incomoda tanto.”

Olha, esse incômodo que você sente provavelmente não tem tanto a ver com o que ele está corrigindo, mas com como isso mexe com algo mais profundo dentro de você.

Muitas vezes, quando alguém aponta algo que podemos melhorar, nosso cérebro interpreta isso como uma ameaça à nossa autoestima, mesmo que a intenção da pessoa seja positiva. Pode ser um reflexo de uma autocrítica muito forte, percebe?

O mais importante aqui é observar a sua reação. Se pergunte: por que isso me irrita tanto? É porque me sinto menos capaz? Por que parece que ele está assumindo o controle?

Entender exatamente de onde vem o desconforto é o primeiro passo. Depois, tente conversar com ele de forma clara e respeitosa como você se sente. Algo do tipo: “eu sei que você quer me ajudar, mas às vezes, quando você me corrige, me sinto insegura. Vamos encontrar uma forma diferente de conversar sobre isso?”

“Vou me casar em 5 meses e tenho medo de como meus pais ficarão sem mim. Me sinto feliz por me casar mas com medo de como será a nova vida e de como meus pais vão enfrentar a velhice sem eu estar tão perto deles.”

É super normal este mix de emoções com o casamento chegando. Dá aquela felicidade, mas também um frio na barriga pensando em como tudo vai mudar, né? Mas esse é o curso natural da vida. Sair do ninho, construir a sua própria família, isso faz parte do ciclo.

E não significa que você vai abandonar seus pais — eles continuam sendo sua base, mas agora de um jeito diferente.

Seus pais também sabem disso, mesmo que seja difícil no começo. E, honestamente, é importante pra eles também que você viva a sua vida. Dá pra continuar presente, visitando, ligando, mas sem carregar uma culpa que não faz sentido. O pior pra eles vai ser saberem que você tá triste, desabafando na internet sobre isso hahaha! Se liberta, mulher!

Conversa com eles sobre esses medos, combina formas de manter a conexão, mas entenda que o melhor que você pode fazer por eles é ser feliz. Porque, no fundo, é só isso que os pais querem: ver os filhos felizes, construindo suas vidas, mesmo que de longe.

— Gabi

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