
"Sempre quis morar fora do país na adolescência por experiência cultural..."
DESABAFO
"Sempre quis morar fora do país na adolescência por experiência cultural..."


tradução: se mudar | estou indo embora - uma forma de pensar | estou crescendo - outra forma de pensar
Sempre quis morar fora do país na adolescência por experiência cultural. A vida adulta distanciou a ideia, entrei no automático e fiquei depressiva. Decidi fazer intercâmbio (de trabalho e estudo), mas agora que fechei morro de medo e penso em cancelar. Devia estar animada, era um sonho! Como lidar com esse medo e insegurança antes da viagem?
Ah, eu te entendo mais do que você imagina! Pra quem não sabe, morei por 7 anos em Miami. Antes de me mudar para estudar fora, eu também sentia esse medo absurdo. Cheguei a pensar em desistir. Mas olha, te garanto, foi a melhor experiência da minha vida.
Sabe o que aprendi? O medo bate mais forte antes da viagem, quando tudo ainda está no campo da imaginação. Quando você finalmente chega lá, a realidade assume o controle e as preocupações somem!
A vida é curta demais e o mundo é grande demais para a gente não se permitir viver essa experiência. Se esse sempre foi o seu sonho, não deixe que o medo te impeça de realizar, sabe?
Medo e ansiedade fazem parte do processo, mas não são sinais de que você está fazendo algo errado. Pelo contrário, são sinais de que você está saindo do automático e tomando as rédeas da sua própria história. Então, segura firme, confie na sua escolha e lembre que o futuro pode te surpreender de formas que você nem imagina.
Sinto que sempre estou "imitando" outra pessoa e não estou sendo eu mesma. Quando vejo alguém com alguma coisa material que eu acho legal e quero ter também, quando vejo algum vídeo de pessoas fazendo coisas legais que eu gostaria de fazer igual. Parece que estou sempre me comparando e tentando ser outra pessoa e não consigo me sentir eu mesma e fazer coisas que eu gosto realmente de fazer.
Acho que você acabou de colocar em palavras o que muita gente sente, mas não percebe. Hoje, somos bombardeados o tempo todo com exemplos de como “deveríamos” ser — o que vestir, o que comprar, onde viajar, até como viver a vida.
O algoritmo joga na nossa cara uma avalanche de referências e, sem perceber, vamos copiando padrões, desejos e até comportamentos que nem sabemos se realmente são nossos. Mas a verdade é que se você está sentindo esse incômodo, já deu o primeiro passo: perceber que essa não é você de verdade.
Agora vem o mais importante: começar a filtrar. Antes de desejar algo, pergunte-se: "Eu realmente quero isso ou estou só reagindo ao que vi?"
Experimente ficar um tempo sem consumir tanto conteúdo e observe o que realmente te atrai. A autenticidade não é algo que a gente "decide" ser da noite para o dia, mas sim o que a gente descobre ao longo do caminho, testando, errando e principalmente, se permitindo ser sem precisar imitar.
— @Gabi
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Redação
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