“Sinto que me preocupo com coisas tão bobas, aquelas famosas noias, sabe? Como lidar com isso?”
DESABAFO
“Sinto que me preocupo com coisas tão bobas, aquelas famosas noias, sabe? Como lidar com isso?”


Noia (noi.a)
[Substantivo] [Gíria] Patologia que se intensifica com o excesso de comparação, configurando desconfiança de si mesmo e desenvolvimento progressivo de idéias de repulsa, impedindo a vida tal como a felicidade.
- Me lembro, um dia, de ter ido em um Coach de forma bem despretensiosa. Sinceramente, nunca acreditei no poder da autoanálise imediata.
Cheguei cansada, desanimada. Tinha perdido o treino naquela manhã, mas, por algum motivo maior, não queria perder a conversa — mesmo sem grande empolgação.
Ele me perguntou se eu tinha alguma “noia”. Eu retruquei: “O que você entende por noia?” Ele respondeu: “Tudo aquilo que te atormenta reiteradamente e te impede de ser feliz”.
Você não é merecedora de felicidade? Você esqueceu, né ? Que merece ser feliz também. Por isso aceita se maltratar tanto no meio do caminho.”
Acho que talvez essa tenha sido a fala mais simples e certeira que alguém poderia ter me dado. A gente esquece de se perguntar o básico e acima de tudo, esquece de tomar as decisões pensando nesse básico: ser simplesmente feliz.
Sabe aquela pedrinha no seu sapato que te impede de ter paz de espírito? Essa é a tal da noia. Infelizmente, em um mundo em que não só a grama, mas a vida, a casa do vizinho parecem ser indiscutivelmente melhores a gente passa a criar imagens tão disfuncionais de nós mesmos. Nos vemos insuficientes, pouco capazes, fisicamente, mentalmente, profissionalmente.
- “Como ele é assim? Como a vida dele é assim? Como ele dá conta? Como ele tem esse corpo? Como? Como?”
E nesse mar de “Comos” a gente esquece do simples. Do “eu”. Eu estou feliz? — Te convido a fazer essa pergunta para você mesmo olhando para um espelho e sem ter medo da resposta.
Eu só fui parar para pensar que era merecedora da felicidade depois que um Coach me indagou. A gente esquece. Mais do que isso, a gente posterga a felicidade até o nosso último dia de vida.
Optamos por sermos felizes no efêmero. Felicidade é hoje. É momento. É interno. Por que a gente busca tanto fora? Por que a gente deixa tanto pro amanhã? Quando eu fizer X ou Y ela vem, a felicidade vem. E mais uma vez postergamos.
Se liberte das noias para viver várias vidas em uma vida. A noia paralisa. Vida é movimento.
— Luiza Lucci

Redação

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