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Sobre o luto...

DESABAFO

Sobre o luto...

Redação
Redação
14 janeiro 2025Última atualização: 14 janeiro 2025

Sobre o luto. Faz 8 anos que meu avô faleceu e 5 anos da minha vó, e parece que sempre to estagnada nessa parte da minha vida, posso estar 100% satisfeita com minha faculdade, meus trabalhos, mas tudo se resume na tristeza. Não sei por onde começar a talvez desapegar do conforto de sentir tristeza

Lidar com o luto é difícil, e quando ele se estende por tanto tempo, pode ser um sinal de que você ficou presa a esse sentimento. Não tem nada de errado em sentir saudade ou tristeza — isso é natural.

Mas, pelo que você contou, parece que essa tristeza tomou espaço demais e talvez esteja te impedindo de viver plenamente o presente.

É importante você se perguntar: o que essa tristeza está tentando te dizer? Muitas vezes, ficamos tão apegados ao que perdemos que esquecemos de olhar para frente. Seus avós, com certeza, não gostariam de te ver assim. Honrar a memória deles não precisa ser através da dor, mas de ações que reflitam o que eles significaram para você.

Talvez seja reviver uma tradição que vocês tinham juntos ou até encontrar uma forma de transformar essa saudade em algo positivo. E, sim, é desconfortável desapegar desse lugar de tristeza, mas é necessário. Comece pequeno: procure ajuda, converse com alguém, mas, principalmente, se permita viver outras emoções sem culpa.

Além disso, queria te indicar um livro que me ajudou muito a lidar melhor com a morte: Uma Prova do Céu.


Tenho 31 anos, tenho um parceiro que já conversamos em casar, compramos um apartamento. tudo indo muito bem, porém, tenho medo de ter filhos por uma razão: tenho uma sobrinha autista, minha irmã é uma excelente mãe solo, mas só ela sabe como o TEA a deixa esgotada e, honestamente, tenho medo de ter uma criança com o mesmo transtorno e não ter paciência, pois vejo todos os dias como é difícil e árduo.

Ter filhos é uma decisão que mexe com todas as nossas inseguranças mais profundas, e o seu medo é totalmente compreensível. Mas o que você está sentindo também é um reflexo da incerteza que vem com qualquer grande escolha na vida.

O futuro nunca é garantido, e nenhuma decisão vem com um manual que nos prepara para todos os cenários. O que nos resta, muitas vezes, é confiar — em Deus, no destino, ou na nossa capacidade de lidar com o que vier.

O fato de você já estar refletindo sobre esse medo mostra o quanto você leva a sério a ideia de ser mãe. Mas lembre-se de que você não está sozinha. As dificuldades, quando compartilhadas, se tornam mais leves.

Se a vida te apresentar um desafio, ela também vai te ensinar como enfrentá-lo. Nem tudo está sob o nosso controle, mas uma coisa está: o amor que você já tem no coração e a disposição de aprender, crescer e se adaptar.

Talvez, ao invés de focar no “e se?”, a resposta esteja em confiar que, seja como for, você será capaz de ser a mãe que seu filho precisa — com todas as imperfeições e aprendizados que isso envolve.

— @Gabi

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