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"Vivo na defensiva não só no relacionamento amoroso, mas..."

DESABAFO

"Vivo na defensiva não só no relacionamento amoroso, mas..."

Redação
Redação
2 setembro 2025Última atualização: 2 setembro 2025

Vivo na defensiva não só no relacionamento amoroso, mas também nas amizades, pessoas do trabalho... Parece que tudo é feito ou falado para me atingir, e, claramente, são coisas da minha cabeça (pelo menos às vezes).

Observe mais essas “coisas da sua cabeça” — talvez elas não estejam tão claras assim.

Nomeie as frases, atitudes e olhares dos outros que, especificamente, te colocam na defensiva em determinado momento.

Porque, através desses gatilhos, talvez você descubra o PORQUÊ desse seu jeito de ser.

  • Qual é o padrão que os desencadeia?
  • Que tipo de resposta ou entrega do outro faz você achar que precisa tanto se defender?
  • Por que o outro parece tão ameaçador?

Nós precisamos das pessoas. Precisamos, sim, nos dar bem com elas — e não é saudável manter na sua personalidade aquilo que apenas afasta os outros de você.

Pode ser por vaidade, ou por se achar especial demais e, assim, depositar muitas expectativas no outro sobre como te tratar — o que acaba criando um escudo para se relacionar.

Mas pode ser também porque alguém te machucou — e não te deu o que você precisava quando mais precisava — e, então, você passou a acreditar que todos fariam o mesmo, sentindo que precisa estar sempre preparado.

Julgar aqui um possível motivo seria equivocado, pois as possibilidades são muitas e, muitas vezes, delicadas.

Você é quem mais conhece a sua história e é a pessoa capaz de reconhecer os seus gatilhos e motivos. Por isso, comece a prestar mais atenção — mais uma vez — nessas “coisas” que sua cabeça cria e em quais momentos elas surgem, para descobrir por que elas aparecem.

Quem sabe você não consiga, então, negociar com sua mente e fazê-la entender que as pessoas nem sempre estão preocupadas em te atingir; que algumas realmente gostam de você, querem compartilhar momentos com você — e que a vida pode ficar muito melhor se você se permitir abraçar isso.


Em certas situações, me pego pensando: "devolver na mesma moeda" ou " tentar ser melhor que o próximo". Qual fazer?

Primeiramente, essa ideia de “olho por olho, dente por dente” já é, em essência, equivocada. Suas motivações e modos de agir serão sempre diferentes dos outros. Então, nunca é possível devolver na mesma moeda.

E eu não quero te dar uma resposta pronta. Quero que você pense comigo sobre sua pergunta (muito boa, por sinal):

  • Como você se sentiu quando “devolveu na mesma moeda”?
  • E como você se sentiu quando conseguiu se controlar e tentou fazer “melhor que o próximo”?

Mas vamos “complicar” um pouco mais a situação. Quando você “tentou ser melhor que o próximo”, fez isso porque:

  • Realmente entendia que ele tinha seus motivos, poderia estar em um dia ruim, passando por uma dificuldade enorme, e não tinha a mesma consciência e informação que você?
  • Ou fez isso simplesmente para sair por cima e esfregar na cara dele o quanto você é mais evoluído e digno?

Se a resposta foi a segunda hipótese, você foi tão ruim quanto a pessoa que errou com você. A diferença é que fez isso de forma passivo-agressiva.

As pessoas passivo-agressivas costumam ser as mais ardilosas e perigosas, pois, em vez de mostrarem suas verdadeiras intenções, as mascaram com falsa gentileza. Ou seja, talvez, assim, você tenha feito até pior do que quem errou com você.

Por isso, se “devolver na mesma moeda” ou “tentar ser melhor” é um questionamento que surge na sua mente, talvez a grande questão não seja escolher entre uma coisa e outra, mas sim trabalhar em você as partes que ainda não conseguem compreender por que escolher uma e não a outra.

Por que você não consegue relevar um erro ou ofensa do outro? O que te incomoda tanto?

Será que você é capaz de reconhecer, compreender e perdoar os motivos dele? Porque é assim que você conseguirá fazer melhor que ele e, possivelmente, se tornará também uma pessoa melhor — para o mundo e para si mesmo.

@Sarinha

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