Na década de 1970, o pesquisador Aaron Beck propôs a teoria que descreve as distorções cognitivas — que são um conjunto de padrões automáticos imprecisos de pensamento que influenciam nossos sentimentos e reações.

💭 Esses pensamentos negativos automáticos "distorcem" nossa percepção da realidade, levando-nos a acreditar em coisas que não são verdadeiras.

Vamos explorar algumas dessas distorções cognitivas aqui. Veja se consegue identificar algum desses padrões de pensamento em sua própria experiência emocional 👀

• Pensamento “tudo ou nada”: Enxergar apenas os extremos, sem reconhecer nuances — como se tudo fosse perfeito ou um completo desastre.
• Leitura mental: Acreditar que sabe o que os outros pensam ou sentem, mesmo sem nenhuma evidência concreta.
• “Catastrofização”: Concentrar-se no pior cenário possível e ter convicção de que ele se concretizará.
• Maximização do negativo: Ignorar ou minimizar conquistas e experiências positivas, focando apenas no negativo.
• Personalização: Atribuir a si mesmo uma responsabilidade excessiva por eventos externos, pensando que tudo está relacionado a você.
• Raciocínio emocional: Acreditar que seus sentimentos são a verdade absoluta, mesmo que não sejam baseados em fatos.
• Rotulação: Colocar rótulos negativos em si mesmo ou nos outros, como "sou inútil" ou "sou incapaz". Fazer grandes julgamentos com base em pequenas experiências.

A boa notícia é que podemos mudar nossos padrões de pensamento — substituindo distorções cognitivas por uma mentalidade mais saudável e realista. Para isso, podemos seguir alguns passos simples:

1. Reconheça padrões de pensamentos irracionais em sua mente. Preste atenção no seu diálogo interno e identifique quando eles estão ocorrendo.
2. Pergunte-se se frequentemente se há outras maneiras de interpretar a situação, ou se existem evidências que apoiam seus pensamentos.
3. Reformule seus pensamentos e desenvolva novas crenças e valores.
4. Substitua extremos por nuances, fatos por suposições e avaliações exageradas por uma visão mais realista das possibilidades.

Por fim, lembre-se: Nós estamos no controle de como vemos, respondemos e reagimos a cada situação.

— Tchela