A questão não é amar o erro, tratá-lo como parte da sua personalidade, jogar incenso sobre ele e romantizá-lo.

A questão é desenvolver força e coragem suficientes para prosseguir, mesmo com os erros, levando a bagagem da experiência — isto é, o aprendizado sobre o que evitar.

É uma grande covardia não agir por medo de errar. É uma vaidade enorme — um capricho do ego — ausentar-se de responsabilidades e escolhas simplesmente por não saber lidar com o risco de expor a imagem impecável que tentamos manter de nós, para nós mesmos e para os outros.

É caminhando que aprendemos sobre o caminho, e o erro fará parte desse processo — pois somos ignorantes, preguiçosos, vaidosos e vulneráveis. Seguindo em frente, agindo e ajustando a rota, transformamo-nos gradualmente.

Embora óbvio, precisamos repetir até que realmente assimilemos, compreendamos e internalizemos:

• Qual seria outra forma de acertar, senão tentando — fazendo ALGO?
• Quais aspectos seus têm te segurado, te prendido à vaidade e ao orgulho de não tentar? Ou seja, de errar muitas vezes até acertar?
• O que tem te mantido na média — que simplesmente nunca irá tentar?

— @Sarinha