
“Quem, em prol da sua boa reputação, não se sacrificou já uma vez — a si próprio?” - Friedrich Nietzsche
FILOSOFANDO
“Quem, em prol da sua boa reputação, não se sacrificou já uma vez — a si próprio?” - Friedrich Nietzsche


tradução: que grande responsabilidade é ser uma criatura moral
Somos seres sociais. Precisamos de alguns acordos sobre o que é certo e errado, permitido ou não, para viver bem uns com os outros e com nós mesmos. Nietzche, inclusive, conceitua a moral como “a melhor das regras para orientar a sociedade”.
Daí surge a Ética: o estudo da moral.
Dentro dela, encontramos razões para os acordos que criamos entre nós para viver bem.
Mas será que caminhar dentro disso significa ter que abrir mão da sua autenticidade?
É aí que muitas vezes nos confundimos, e é isso que quero trazer a luz nessa reflexão.
Veja bem:
Ética ≠ Juízo de valor.
A Ética, não é algo subjetivo:
É aquilo que dita certos limites que não devemos ultrapassar, de forma a não ferir o outro nem a nós mesmos. De forma a respeitar o outro, mas também respeitar a nós mesmos. É aquilo que influencia os direitos individuais e coletivos de cada cultura — a lei — e isso, de forma alguma deveria ser subjetivo.
Já o juízo de valor, é algo pessoal:
Algumas coisas que são importantes para você, não serão para o outro. Isso depende do contexto em que cada um se desenvolveu.
A ética está para aquilo que é certo e errado, enquanto o juízo de valor está para as opiniões e a boa reputação.
Assim, consegue perceber que a “boa reputação” também será algo subjetivo, enquanto um bom “caráter” nem tanto assim?
Seu caráter, pode ser algo estável, enquanto a sua boa reputação nunca será necessariamente, pois depende da opinião do outro.
Essa perspectiva, pode ajudar o indivíduo a se manter em um caminho reto e pessoal, ao invés de viver sujeito a cada nova opinião.
Quem não sabe o que é importante para si mesmo, acaba se perdendo no outro.
Por isso, por que não:
- abraçar aquilo que é valoroso para VOCÊ e não necessariamente para o outro?
- Acreditar e expressar as SUAS ideias, que não necessariamente condizem com a do outro, se você não fere os direitos de ninguém?
Ser honesto consigo e com o outro exige coragem, porque, talvez, signifique desagradar, descordar e corromper uma “boa reputação”.
Mas será que preço de corromper a opinião dos outros sobre você é tão caro quanto sacrificar a si mesmo e se perder no outro em favor de atender expectativas que nem são suas?
— Sarinha

Redação
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