
Amar é atravessar a visão sobre o outro.
POV
Amar é atravessar a visão sobre o outro.


Amar é atravessar a visão sobre o outro.
Vamos falar de amor? Acredito que há algumas confusões sobre o que ele é — principalmente considerando nossa era das aparências, regida pelas redes sociais.
Muitas pessoas acreditam que amar é encontrar aquilo que os olhos julgam perfeito: a cara metade, aquele que se encaixa perfeitamente em sua vida e cumpre todas as suas expectativas.
- Que combina com sua rotina;
- Que afasta toda a sua infelicidade ou miséria;
- Que será a salvação de todos os seus problemas e angústias.
Ou então: a pessoa mais bonita, mais bem-sucedida, mais inteligente, mais gentil, humilde, generosa, culta ou educada.
Mais uma vez, a pessoa perfeita aos seus olhos — e PRONTA para você.
Que ilusão perigosa é pensar que isso é o amor. Ao se prender a toda essa perfeição, corre-se o risco de descartar aquilo a que, de fato, o amor verdadeiro convoca: evolução.
Os que dizem que amor é sentimento estão certos — e aqueles que dizem que é escolha também.
Amar é olhar o outro com uma visão capaz de atravessar os limites do tempo e do espaço. É olhar para a pessoa ao seu lado e conseguir enxergar além da forma como ela se apresenta neste momento.
É ser capaz, diferente de alguém que não a ama, de enxergar a coisa amada em sua melhor versão.É ver e aceitar tudo aquilo que ela é agora, mas, acima disso, reconhecer suas potencialidades — e estar disposto a ajudá-la a exercê-las, dia após dia, em plenitude.
Esse é o olhar de quem ama: bondoso, gentil e acolhedor, mas também firme e disciplinado — para permanecer ali, mesmo quando tudo não vai bem.
Para segurar a mão de quem escolheu, e assim conduzi-lo(a) de volta ao bom caminho — aquele que o levará a viver sua existência em plenitude.
O amor não é sinônimo de encontrar ou gostar de alguém pronto e perfeito para você. Mas sim, de aceitar incondicionalmente e, assim, inspirar alguém a se tornar cada dia melhor.
Por isso, o amor perdoa, cuida e é compreensivo. Por isso, o amor é uma escolha — mas não apenas racional. Em sua essência, ele é parte daquilo que a matéria, a razão ou a ciência não conseguem tocar, quantificar, mensurar ou padronizar.
O amor transcende nossos sentidos e inteligência. Mas, através deles, temos a oportunidade de sentir, em nosso dia a dia, em nossa humanidade, o que há de mais divino.
Amar é estar disposto a abraçar alguém, não em sua forma pronta, mas na sua forma atual, com todas as potencialidades que isso carrega.
— @Sarinha

Redação

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