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Antes de mais nada, quero que você se lembre de como você era na infância.

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Antes de mais nada, quero que você se lembre de como você era na infância.

Redação
Redação
20 junho 2024Última atualização: 20 junho 2024

Isso mesmo, se preciso, feche os olhos e visualize: não só as suas características físicas, mas a sua personalidade, o que você gostava de fazer, coloque um cenário a sua volta.

  • Onde você estaria? O que você estaria fazendo?

Volta e meia eu me conecto com a minha criança interior em pensamento, porque em ações e comportamento, me sinto muitas vezes desconectada dela. Esse ano completo 30 anos, e isso começou a me incomodar.

Percebi que, talvez, para realmente me sentir completa, preciso conseguir alinhar o meu eu atual com a minha natureza – alinhando a realidade da vida adulta, com o que é natural pra mim. Sentir que a minha vida é uma expressão de mim mesma, sabe?

Ser fiel a nossa criança interior é capaz de transformar a nossa vida. Na verdade, talvez seja a única forma de sermos realmente felizes.

Vou te explicar… Normalmente, na infância e até mesmo na adolescência, uma pessoa tem uma chama acesa e uma visão do que quer. Existe um coração que pulsa cheio de sonhos e aspirações.

Com o tempo, essa pessoa vai se esquecendo e acreditando nas vozes externas que insistem em dizer que o seu sonho é impossível de ser realizado. Até que, como num passe de mágica, ela esquece pelo que seu coração pulsava.

  • Quando nascemos, somos puros, não temos medo nem vergonha de nada. Por isso, nos expressamos com total liberdade e naturalidade.

Só que, desde cedo, a criança começa a ser reprimida pelos adultos a sua volta e entra em contato com o sentimento de inadequação e insegurança. Os pais, professores e parentes podem ser diretos e falar “isso não pode”, “não fale desse jeito”, ou simplesmente retirar atos de carinho ou amor como punição.

Por isso, para receber amor e ser aceita pelos pais, a criança passa a se moldar. E eu não estou dizendo que a criança não deva ser educada e ter limites, mas é preciso entender o que é proteção e cuidado, e o que é repressão — a linha pode ser muito tênue.

O limite, se ensinado com amor e consciência, é necessário para evolução da criança. Já a repressão faz o contrário: leva a criança perder sua autoconfiança e ser contaminada pelo medo, o medo de não receber amor.

E isso resulta em uma das maiores dores da nossa sociedade: a ideia de que precisamos receber algo de fora para sermos felizes (serve para bens materiais ou reconhecimento dos outros).

  • Deveríamos tentar resgatar a inocência, a espontaneidade e a pureza da criança em nós, porque, dessa forma, resgataremos também a nossa autoconfiança e a alegria e leveza de viver.

A gente cresce e acaba focando em ter em detrimento do ser. Não me leve a mal, precisamos trabalhar e ganhar dinheiro, e muitas vezes (na maioria dos casos) não encontraremos essa conexão com a criança interior na carreira.

E tá tudo bem! Por isso, é preciso arranjar formas de incluir atividades que ressoam com a sua natureza, na sua rotina. Como?

⚽ Se você sonhava em ser jogador de futebol quando criança, não deixe de marcar a pelada toda quinta com os amigos;

🪐 Se você sempre foi fascinado por planetas e astronomia, lembre de tirar um tempinho na semana e estudar sobre isso;

👚 Se você queria ser estilista, porque não desenhar nas horas vagas, e claro, postar seus lookinhos nas redes sociais?

Olha só… Até os sonhos que nos parecem mais distantes, podem ser inseridos na nossa vida. E isso tem muito poder.

Acho que as pessoas muitas vezes confundem respeitar a sua natureza como o oposto de ambição. Mas na minha experiência isso não poderia ser menos verdadeiro.

O que acontece, na verdade, é o contrário: seu comportamento é redirecionado para a sua ambição genuína, seus desejos sinceros. E, na maioria da vezes, isso pode sim não precisar de tanto sofrimento. Afinal, é natural pra você.

  • Ao “obedecer” a sua criança interior, você está se tornando você mesmo. Andando por um caminho exclusivamente concebido e traçado por você.

Ainda que a gente tenha sido “treinado” para nos moldar de acordo com a percepção do outro, precisamos nos aproximar da nossa verdadeira natureza. Citando Paulo Leminski, “isso querer de ser exatamente aquilo que a gente é, ainda vai nos levar além”.

👀 Aconteceu comigo… E pra fechar essa reflexão, quero fazer o meu relato pessoal.

Talvez vocês nem saibam o quanto escrever pra vocês é importante pra mim, justamente porque me conecta com a pequena Gabi.

Quando criança, sempre sonhei em ser artista, em poder me expressar, me comunicar: escrevendo, falando, cantando. Ensaiei diversas vezes fazer isso através das redes sociais, e me deparava com a crença de que “eu não deveria me expor” daquela maneira.

Por mais que eu sentisse que, através do celular, o sonho distante de ser apresentadora de TV ou atriz, conseguisse ser realizado de alguma forma. Assim eu me conectaria com a Gabi comunicadora, que cresceu fazendo apresentações por onde ia, compondo músicas, participando das peças do colégio…

Mas cresci acreditando no que observava da sociedade a minha volta: não é legal querer chamar atenção pra si mesma.Perto de completar 30 anos, o convite para escrever a Rising bateu na minha porta, e com isso uma chavinha virou dentro de mim: fiquei mais motivada no trabalho, mais feliz nos meus relacionamentos interpessoais e passei a me sentir preenchida, a cada feedback que recebo de vocês.

Além disso, tomei coragem, tenho postado mais nas redes sociais, e vou ser “blogueirinha” sim! Eu sei que preciso espalhar a minha voz por onde eu puder, isso pulsa dentro de mim, então eu vou. E queria agradecer MUITO vocês por me darem tanta coragem com o canal que temos por aqui, vocês tem me resgatado, sem nem saber.

E, claaaro, pra apoiar ainda mais esse meu caminho, vou amar se vocês me seguirem aqui no Instagram. ✨ Esse apoio é o que me motiva — e traz de volta a criança cheia de sonhos e propósito.

Gabi
Redação

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