
Aos 30, as coisas mudam. Não porque você vai saber de tudo — mas porque, finalmente, entende que não precisa saber.
POV
Aos 30, as coisas mudam. Não porque você vai saber de tudo — mas porque, finalmente, entende que não precisa saber.


Prazer, se você ainda não me conhece: eu sou a Gabi. Junto com a Sarinha, sou quem te escreve por aqui toda semana.
Fiz 30 anos no ano passado. Sou empreendedora e amo estudar assuntos de autoconhecimento — não à toa, escrevo sobre isso nesta newsletter.
Eu não sou a pessoa mais sábia do mundo. E nem sempre estou certa — na verdade, longe disso. Mas, às vezes, sinto uma vontade enorme de te aconselhar, caro leitor e leitora.
Foi com essa vontade que pensei no texto de hoje, depois de ler os “desabafos” que vocês enviaram e perceber a urgência que reside na vida de quem vive os 20 e poucos anos.
Essa urgência tem nome: a ansiedade de ser. De ser alguém. De ser suficiente. De ser reconhecido(a).
Aos 20 anos, você sente que precisa provar tudo: que é capaz, que sabe o que quer, que tem um plano — e que ele vai dar certo. Acha que precisa estar à frente da curva.
- Ter sucesso no trabalho
- Estabilidade emocional
- Autoconhecimento
- Um corpo perfeito
- O relacionamento da sua vida.
Tudo isso ao mesmo tempo. E o pior: com pressa. Só que o que ninguém te conta é que essa sensação de atraso é um truque da mente. Você não está atrasada. Está só começando.
Mas como tudo hoje é público, comparável e editável, você se mede pelo palco dos outros e se sente insuficiente nos seus bastidores.
Só que, como tudo hoje é público, comparável e editável, você se mede pelo palco dos outros e se sente insuficiente nos seus bastidores. Por isso, aos meus leitores entre 20 e 29 anos, eu venho do futuro para dizer:
Aos 30, as coisas mudam. Não porque você vai saber de tudo — mas porque, finalmente, entende que não precisa saber.
Chegar aos 30 tem um quê de encantamento silencioso. É quando o “não” deixa de ser culpa e vira proteção. Enquanto isso, o “sim” ganha intenção — não carência.
Aos poucos, você começa a perceber o que te nutre… e o que só pesa. Você passa a fazer escolhas mais conscientes sobre o que (ou quem) continua na sua vida.
Essa fase é menos sobre provar algo para o mundo — e mais sobre viver em paz com quem você é. Você aprende a ser gentil consigo e firme com o mundo — não o contrário.
Hoje, ao olhar para a Gabi dos 20 e poucos, vejo alguém cheia de brilho... mas também cheia de medo.
- Medo de não ser suficiente.
- Medo de escolher errado.
- Medo de não dar certo.
E eu queria poder ter dito para ela: calma. Você não precisa se provar o tempo todo. Você só precisa se permitir viver — sem tanto peso, sem tanta comparação. Porque a vida vai se revelando no caminho — e nunca de uma vez só.
Se você tem vinte e poucos anos, este é o conselho que eu daria:
Pise mais devagar. Você vai descobrir que não existe hora certa para dar certo. E que o tempo é muito mais amigo de quem sustenta do que de quem acelera.
— @Gabi

Redação
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