POV

👏🏻 Hoje, eu quero te parabenizar! Você escolheu ler uma newsletter. Em um mundo onde a maioria das pessoas consome tudo no modo acelerado, você parou para ler. Parece simples, mas é raro — e vai ser cada vez mais.

A gente se acostumou a pular de estímulo em estímulo.

• Vídeos de 15 segundos;
• Legendas rasas;
• Reações instantâneas.

No entanto, esse excesso de estímulo, na verdade, está nos deixando mais distraídos, mais ansiosos e, desculpa a minha sinceridade, mais burros.

Talvez você já tenha ouvido falar do termo “brain rot” nas redes sociais. Bom, ele não surgiu à toa. Precisávamos de um nome para a deterioração da nossa capacidade cognitiva causada pelo consumo constante de conteúdo superficial.

Tudo isso nos dessensibiliza, suga o nosso foco e o nosso prazer pela profundidade… Em resumo, nosso cérebro mesmo. Por isso, eu te digo, parabéns! Escrever e ler são antídotos.

Esse estudo acompanhou quase 2 mil idosos em Taiwan por 14 anos e descobriu que aqueles que liam livros com frequência — pelo menos uma vez por semana — tinham 46% menos risco de desenvolver declínio cognitivo.

Escrever, então, vou dizer que é quase um milagre 🤪. É dar forma ao que estava desorganizado. Quando a gente escreve, não está só registrando — está elaborando, criando lógica e se ouvindo com mais nitidez.

Ao incorporar leitura e escrita, esses são alguns benefícios que podemos ganhar:

• Cognitivos: mais vocabulário, raciocínio lógico, clareza de pensamento;
• Neurológicos: maior conectividade entre áreas do cérebro e proteção contra doenças neurodegenerativas;
• Emocionais: redução da ansiedade, fortalecimento da empatia, capacidade de processar sentimentos complexos.

Então, sim, o conselho de hoje é direto e urgente: Escreva. E leia. Não deixe o seu cérebro “apodrecer”.

— @Gabi