
Na semana passada, uma amiga me procurou para pedir opinião sobre sair do seu emprego atual e empreender.
POV
Na semana passada, uma amiga me procurou para pedir opinião sobre sair do seu emprego atual e empreender.


(tradução: certo | decisão | errado)
A nossa conversa deu inúmeras voltas e parecíamos não conseguir chegar em uma conclusão.
Em um momento, ela trazia todos os pontos negativos de continuar no seu trabalho atual.
No outro, ela insistia em falar sobre todos os riscos e dificuldades de se arriscar e começar o seu próprio negócio.
“Eu não aguento mais o ambiente em que eu estou, conto as horas para que os dias passem mais rápido e chegue logo o fim de semana”, ela me disse — parecendo decidida.
“Então toma coragem e pede demissão”, respondi achando que seria a solução.
“Mas eu tenho segurança, um bom salário, me arriscar no empreendedorismo é uma loucura”, ela retrucou.
“Então fica, ué.”
E a conversa se resumiu em repetidas variações do diálogo acima.
Foi então que percebi… Faltava nela coragem de tomar uma decisão. Entender que não tem como ela saber HOJE o que vai acontecer depois da decisão que ela tomar. Afinal, a cada escolha, uma renúncia, isso é a vida.
- Se você optou por fazer dieta, você não vai poder comer o que te der vontade;
- Se você optou por empreender, você vai ter que lidar com as incertezas dos próximos passos;
- Se você optou por terminar o relacionamento, você vai ter que se acostumar com momentos de solidão.
Quando um caminho é escolhido, outro é deixado de lado. E assim é a vida.
Não só essa minha amiga, mas a maioria de nós tem muita dificuldade em tomar decisões porque temos medo de pagar pra ver, queremos só o lado bom de tudo. Pode ser difícil nos responsabilizar por nossas escolhas e entender que elas podem acarretar sim em sucesso, mas também existe a possibilidade de fracasso.
É curioso como temos a tendência de fugir de tomadas de decisão, talvez porque algumas delas podem ser essenciais para definir muito da nossa vida.
Muitos tendem a esperar que os caminhos simplesmente se desdobrem, deixando que o tempo decida. O tempo não vai tomar a melhor decisão. Cuidado ao se acomodar, porque o tempo não resolve, inclusive, ele pode complicar as coisas.
A gente fica pensando o quanto custa tomar uma decisão difícil, mas a gente não está olhando o quanto a gente ja está pagando por não tomar.
Se não trabalharmos o nosso autoconhecimento e não estivermos ativos, a maioria das decisões que tomamos serão induzidas pelo que consumimos, escutamos ou lemos, sem que a gente perceba.
Estima-se que o adulto médio toma 33.000 a 35.000 decisões por dia, incluindo o que vamos comer, o que vamos vestir, o que vamos dizer e como o diremos. Isso acontece automática e simultaneamente por meio das informações que armazenamos inconscientemente sobre o que é “bom” ou “ruim”.
Gerald Zaltman, professor da Harvard Business School, sugere que 95% da nossa cognição ocorre na mente subconsciente. Isso ocorre por necessidade — afinal, nossos cérebros entrariam em colapso se tivéssemos que pesar mais de 30.000 decisões, uma por uma.
Algumas das decisões que tomamos, é claro, são mais pesadas do que outras: com o que trabalharemos, com quem casaremos ou investiremos o nosso dinheiro.
Quando deixamos muitas escolhas para o nosso subconsciente — simplesmente porque estamos fazendo as coisas da maneira que sempre fizemos — perdemos oportunidades de fazer melhor.
Por isso, refletir sobre essas decisões interrompe esse “modo piloto automático” e nos convida a viver nossas vidas de forma mais intencional.
Por isso, ter uma referência de direção pra medir se algo que aparece no seu caminho vai te aproximar ou te afastar do seu ideal, é essencial.
Quando não se sabe onde quer chegar, realmente fica muito difícil de fazer escolhas. Se a minha amiga, do começo desse texto, soubesse exatamente onde ela quer chegar, tomar uma decisão não seria tão difícil.
Sem isso, suas decisões podem ser baseadas em medo, ou ainda, no que todo mundo está fazendo.
Não se esqueça: A indecisão também é uma decisão, e o seu destino depende das suas escolhas.
— Gabi

Redação

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