Costumamos escutar as pessoas dizerem: “O que vale é a boa intenção.” No entanto, me pergunto se as pessoas realmente pensam no sentido dessa frase. Por que será que o que realmente vale é uma boa intenção?

• Em contrapartida, existe outro ditado: “De boa intenção o inferno está cheio.”

Pode soar duro demais, mas de que vale uma boa intenção sem uma boa ação? Considere: você não pode simplesmente gerar qualidades, tais como humildade ou coragem, apenas com o pensamento.

O simples desejo de ser uma pessoa mais humilde ou corajosa — ou o simples fato de reconhecer que essas são qualidades valiosas — não te torna, na prática, mais humilde ou mais corajoso(a).

O que traz essas virtudes ao seu coração e à sua personalidade não é a intenção de tê-las, mas, sim, as ações que as produzem.

Você não pode criar uma qualidade do nada, mas pode cultivar ações que desenvolvam as qualidades que deseja. Implementar uma virtude, qualidade ou valor na sua vida é, essencialmente, fazer escolhas coerentes — produzir ações impregnadas dessas virtudes.

Para que uma qualidade saia da sua mente e se torne real, ela precisa ser colocada no mundo — e isso acontece por meio de ações.

Boas intenções, personalidades e ideias são valiosas quando se traduzem em atitudes — quando buscam AGIR da melhor forma, com o propósito de constante aprimoramento.

Mesmo que o erro aconteça, ele não é mais importante do que o próximo passo em direção à evolução — um passo que deve ser dado com o compromisso de agir melhor na próxima vez.

Se você quer ser melhor, não basta apenas pensar. É preciso pensar em formas de AGIR melhor. Só com prática isso se torna real.

• Apesar dos erros que certamente virão, é preciso persistir no propósito de seguir comprometido, todos os dias, com as melhores escolhas.

Essa é a tarefa difícil. Afinal, se não fosse assim… de boas intenções o inferno não estaria cheio, rs.

— @Sarinha