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Porque você faz o que sabe que não deveria fazer? E porque não faz o que deveria?

POV

Porque você faz o que sabe que não deveria fazer? E porque não faz o que deveria?

Redação
Redação
23 maio 2024Última atualização: 23 maio 2024

(tradução: onde você está → desculpas → onde você quer estar)

É isso mesmo:

  • você sabe que você não deveria mentir, mas sempre responde “vou ver e te aviso” mesmo sabendo que não vai marcar nada com aquela pessoa;
  • você sabe que não deveria descontar suas emoções na comida e terminar aquele pote inteiro de sorvete;
  • você sabe que não deveria mandar mensagem pro ex;
  • você sabe que não deveria postergar mais um dia pra iniciar aquele hábito que você tanto quer implementar.

Você sabe de tudo isso, mas mesmo assim, você faz.

Os professores da Universidade de Stanford, Jeffrey Pfeffer e Robert Sutton chamam isso de “lacuna do saber-fazer” e escreveram um livro sobre o assunto, num viés mais empresarial. Mas esse conceito pode se aplicar a tudo.

Vivemos na era da informação. Se quisermos, podemos ter conhecimento sobre qualquer assunto. Queremos sempre saber mais: como emagrecer, como enriquecer, como ser feliz.

  • Mas porque será que lutamos tanto para transformar o conhecimento em ação? Seria uma falha na natureza humana?

É um paradoxo desconcertante: sabemos tanto, fazemos tão pouco. Mas e se ousássemos desafiar esta tendência? E se nos comprometêssemos coletivamente a aplicar nosso conhecimento?

O potencial para mudanças é imenso. Afinal, conhecimento não aplicado tem pouquíssimo valor.

Aconteceu comigo…

Quando comecei o meu processo de autoconhecimento, me aprofundei, busquei cursos, li livros. Mas algum tempo depois, quando comecei a enfrentar alguns desafios da vida real me vi completamente reativa, meu ego inflado sem dar espaço pra minha essência, a impaciência aflorada…

Ou seja, eu não conseguia usar e colocar em prática toda aquele conteúdo que eu estava consumindo. Foi quando me dei conta do que realmente importava: integrar o conteúdo e realmente agir com coerência com ele.

Brinco que é fácil sermos espiritualizados e plenos quando tudo está calmo. Naquele momento tranquilo, com uma vela aromática acesa, lendo o seu livrinho, ou agora pela manhã lendo essa newsletter… É fácil, né?

Mas quando a vida nos coloca a prova, na hora de agir, as coisas mudam.

Porque será que existe essa lacuna entre o saber e o fazer? Eu diria que a principal razão tem a ver com conforto. Você já deve ter ouvido falar que o ser humano foge da dor e busca o prazer. Queremos sempre ir de encontro ao conforto, numa ilusão de que isso significa que estamos no caminho certo, que estamos bem.

  • Mas é preciso ultrapassar o limite pré estabelecido de conforto para conseguirmos evoluir no âmbito intelectual e emocional.

No âmbito físico, é claro que precisamos de conforto: uma boa noite de sono, uma temperatura agradável, um corpo bem alimentado, etc. Mas, até nesse caso, para o nosso corpo se fortalecer e se tornar mais saudável é preciso sentir desconforto em algumas situações.

É preciso dizer não para alimentos que te trarão um conforto momentâneo, mas que te farão mal, é preciso vencer a preguiça e se exercitar. Então que tal, mudar de perspectiva?

Foque no desconforto que você vai sentir caso não faça o que precisa ser feito, do que o desconforto que sentirá ao fazer.

Outra razão de aumentarmos ainda mais a lacuna do saber-fazer é a expectativa de estar pronto. Você pode passar anos lendo livros sobre como empreender, por exemplo. Mas te garanto, você nunca estará pronto até que simplesmente parta para ação.

  • Você pode tentar se preparar para ser mãe, ou pai…mas de novo, não existe se “aprontar” para isso. O fazer te deixa pronto.

Nunca se esqueça a razão e a motivação por trás dos seus desejos, da vontade de fazer o que tem que ser feito. Afinal, você sabe o que é, dentro do seu coração. Por mais que você tenha medo, ou preguiça, existe algo visceral aí dentro, que conduz os seus pensamentos e objetivos.

Você sabe o que precisa fazer, então faça!

— Gabi
Redação

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