
“Qual é o meu propósito?”
POV
“Qual é o meu propósito?”


tradução: a quem possa interessar possa…
“Qual é o meu propósito?”
Provavelmente, essa pergunta já te fez ficar ruminando sem parar. É quase como se a resposta fosse a solução para tudo. Uma resposta que funcionaria quase como um milagre.
A pergunta até parece nobre. Parece ser feita apenas por quem quer se conhecer e pensa em questões mais profundas — como você, que lê esta newsletter. Mas talvez seja só um sintoma do nosso ego travestido de espiritualidade.
A verdade é que essa busca incessante por um “grande propósito” tem gerado mais angústia do que clareza.
- É como se existisse uma missão secreta esperando por você — e, se você não a encontrar, viverá pela metade. Só que essa é uma visão distorcida. Romântica, sim. Mas irreal.
A gente confunde propósito com profissão e status. Achamos que só seremos completos quando descobrirmos aquele trabalho dos sonhos ou criarmos algo digno de reconhecimento global. Mas... seria mesmo isso tão espiritual? Enquanto a resposta mágica não vem, nos sentimos estagnados e insuficientes.
Mas... E se o propósito não fosse algo a ser encontrado, mas, sim, vivido? Se fosse só sobre carreira, uma criança, um idoso, uma dona de casa ou um morador de rua não teria propósito algum. Faz sentido?
O simples fato de estar vivo já nos faz transbordar de propósito. Ser um bom amigo, um bom pai, uma boa filha ou um bom humano. Cumprir o papel que a vida está pedindo de você agora.
Isso já é propósito. E talvez seja até mais transformador do que qualquer plano de longo prazo.
O problema é que aprendemos a medir o valor (nosso e do outro) pelo que se faz — e não pelo que se é. Mas propósito não é sobre o que você faz.
- É sobre quem você é enquanto faz.
- O que te move.
- O que te emociona.
- Como você age quando ninguém está olhando.
Isso, sim, define o quanto sua vida tem intenção.
Quando você realmente entra em contato com a sua essência, tudo vira canal de expressão e “propósito” — até lavar a louça. Não importa se você é empresário ou caixa de supermercado. Importa se você está inteiro ali. Alinhado. Presente.
O propósito, então, não está no futuro. Está no presente. Está no agora. E é justamente quando paramos de procurar um “grande propósito” que a vida ganha significado.
A sensação de estar perdido, que parecia tão desesperadora, se dissolve. No lugar dela, entra uma paz simples: a de estar fazendo o melhor com o que temos — hoje. Esse é o convite:
- Desapegar-se da ilusão de que existe um mapa secreto.
- Parar de terceirizar o sentido da vida para um título, uma empresa ou um sonho distante.
Talvez o que te dá propósito não seja o que você vai fazer “um dia”, mas a coragem de ser você aqui, agora, e viver isso com intenção. Porque isso, sim, transforma tudo.
— @Gabi

Redação
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