“Quem não sabe para onde vai, qualquer lugar serve.”

Essa frase clássica de Alice no País das Maravilhas é quase o mantra de uma cultura obcecada por metas, objetivos e resultados.

A cena é icônica: Alice perdida, perguntando ao Gato qual caminho seguir, e ele respondendo que a escolha depende de onde ela quer chegar.

Mas e se o que importa não for o destino, e sim o como você caminha?

Será que precisamos mesmo ter um destino definido para encontrar o melhor pra gente?

Na vida, sabemos que a imprevisibilidade é a única constante. Planejar é bom, claro, mas a rigidez nos deixa cegos para os desvios que levam a lugares inesperados.

• Afinal, quem garante que o objetivo que você tem hoje será o que realmente vai te fazer feliz amanhã?

Pense na pessoa que passou anos sonhando em ser advogada, mas ao entrar no mercado descobre uma paixão pelo empreendedorismo — algo que nunca tinha sequer considerado quando se inscreveu para o vestibular.

A rigidez nos objetivos nos cega para as possibilidades. Muitas vezes, o que achamos que queremos é limitado pelo que sabemos naquele momento.

Aos 20, você mal conhece o mundo, mas já planeja morar em uma cidade específica ou ter uma carreira exata.

• E se o lugar onde você está agora te trouxer oportunidades incríveis que nem estavam no seu radar?
• E se a pessoa que vai transformar sua vida não se parecer nada com o “tipo ideal” que você sempre idealizou?

Não estou falando aqui de “deixar a vida te levar”, mas de caminhar com integridade, com bons hábitos e com a intenção de ser a melhor versão de si. Se você cultiva consistência, generosidade e coragem, o resultado pode ser MELHOR do que você é capaz de imaginar, entende?

🦋 Os desvios inesperados, que parecem “erros” de percurso, são, na verdade: a vida acontecendo.

Quando incentivamos uma sociedade a definir todos os seus objetivos com tanta rigidez, criamos uma sociedade adoecida por frustração. Se pudéssemos prever tudo, ter um script da vida que funcionasse perfeitamente, qual seria o sentido dela?

A grande sabedoria é saber controlar o que você pode — como trata as pessoas, como encara os desafios, seus hábitos, sua dedicação… E também saber lidar com o que “foge” dos planos, entendendo que isso pode ser uma oportunidade para algo bom!

As coisas podem sair do planejado, mas se você estiver dando o melhor de si, a vida te dará o melhor dela (que você ainda nem conhece).

— @Gabi