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Se há uma coisa que a vida nunca prometeu, foi estabilidade.

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Se há uma coisa que a vida nunca prometeu, foi estabilidade.

Redação
Redação
15 outubro 2025Última atualização: 15 outubro 2025

tradução: nada é permanente neste mundo.

Se há uma coisa que a vida nunca prometeu, foi estabilidade. Ainda assim, a gente insiste em querer que tudo dure: um amor, uma viagem, uma fase boa... Seguramos como se fosse possível congelar o tempo.

O paradoxo é que, mesmo sabendo que nada dura, vivemos como se o “para sempre” fosse garantido. E, quando ele não vem, sofremos…

  • Porque acreditamos que merecemos controlar o futuro.
  • Porque nos apegamos a uma ideia fixa de como a vida “deveria ser”.
  • Porque, em algum lugar, a gente acha que a felicidade só existe quando é permanente.

A verdade é que nada é permanente. A natureza nos mostra isso a cada instante: as folhas secam, as ondas quebram e o dia vira noite.

O tempo apenas segue. Ainda assim, resistimos. Criamos planos perfeitos, agendas lotadas e projetos de vida de 5, 10 ou 20 anos, como se fosse possível prever cada detalhe. Só que a vida não funciona seguindo o nosso roteiro.

No budismo, a impermanência é um dos princípios fundamentais: anicca. Tudo muda, tudo flui e nada permanece igual.

Nos estóicos, aparece como memento mori: a lembrança de que a vida é breve — e de que só a aceitação disso dá sentido à existência.

Curiosamente, até a ciência reforça essa ideia. A neurociência mostra que nossos cérebros estão em constante transformação, formando e desfazendo conexões a cada experiência. Ou seja, nem mesmo nós permanecemos os mesmos por muito tempo. Mas o que fazemos? Lutamos contra a realidade.

  • Queremos que um relacionamento nunca termine.
  • Que uma fase boa nunca passe.
  • Que um corpo jovem nunca envelheça.

E, nessa luta, criamos um segundo sofrimento: o de não aceitar o óbvio. A dor de resistir ao que já está acontecendo.

Aceitar a impermanência é viver com mais presença.

O problema não é que as coisas acabam. O problema é não aceitar que elas acabam.

@Gabi

Redação

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