
Ter medo de sofrer é um grande problema
POV
Ter medo de sofrer é um grande problema


POV
Ter medo de sofrer é um grande problema. Não é raro ouvir alguém dizer:
- “Tenho medo de me entregar ao amor e sofrer de novo”;
- “Tenho medo de aceitar essa nova oportunidade de trabalho e me frustrar”;
- “Tenho medo de que as pessoas não me aceitem como eu sou”;
- “Tenho medo de que me julguem”.
Vindo de indivíduos que convivem na era mais segura e pacífica que a humanidade já viveu até aqui — sem pestes, sem guerras mundiais, com uma medicina avançada e todo tipo de tecnologia à disposição —, poderíamos dizer que até se esperaria esse medo de sofrer e sentir dor.
Afinal, é um campo extremamente novo para a maioria de nós, que nunca passou por fome, destruição, doenças graves ou desamparo severo — e isso causa desconforto, inquietação e resistência.
Mas, se for capaz de furar um pouco a sua bolha, talvez perceba que não há como fugir dessa verdade elementar: o sofrimento é parte da vida.
Há mães que perderão seus filhos. E há acasos que irão tirar, cedo demais, os pais de seus filhos. Há quem precise lidar com doenças ou deficiências ao longo da vida. E há quem será traído, roubado, desconsiderado, demitido, machucado ou ignorado. Essa é a realidade.
- Não buscar se fortalecer para estar pronto para encarar a realidade — seja ela qual for — e tentar enxergar algum sentido nisso é o que leva ao grande sofrimento.
Todos já ralaram o joelho. Todos já sofreram por amor. Todos terão um trabalho rejeitado. E nem sempre serão aplaudidos por todos, como fariam os pais superprotetores. E o que fazer com isso?
Aprender a lidar com a dor. Fazer as pazes com ela, resisti-la e superá-la.
Este é um dos caminhos mais seguros para a felicidade — em vez de tentar evitar as partes difíceis da vida.
Essa segunda opção é um tanto quanto imatura e pode prender o indivíduo em um mundo eternamente infantil, longe de responsabilidades, decisões e reflexões. Isso, consequentemente, não gera muitas realizações sólidas e verdadeiramente satisfatórias, nem desenvolve virtudes reais. Consegue perceber?
Essa segunda opção é um tanto quanto imatura e pode prender o indivíduo em um mundo eternamente infantil, longe de responsabilidades, decisões e reflexões. Isso, consequentemente, não gera muitas realizações sólidas e verdadeiramente satisfatórias nem desenvolve virtudes reais. Consegue perceber?
Gosto muito da frase: “É justo que muito custe o que muito vale”, pois nunca consegui pensar em nada a que ela não se aplique.
- O produto mais caro, geralmente, oferece mais qualidade.
- O trabalho mais exigente pode ser o que, de diferentes formas, mais recompensa.
- O amor verdadeiro e eterno exige doação e sacrifício.
O que você quer receber da vida, se não está disposto a entregar nada? O que você espera sustentar, se não é capaz de resistir ao mínimo incômodo, dor ou desprazer?
Um espírito e uma mente forte podem, sim, tornar a vida mais leve. Lembre-se: seus arranhões até aqui deixaram, no máximo, uma cicatriz. E, com sorte e esforço, um aprendizado a mais na sua bagagem.
— @Sarinha

Redação

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