Recentemente, me perguntaram: “Sarinha, você acredita que as pessoas realmente mudam?”

Confesso que uma resposta imediata não me veio à mente. Mas sim a seguinte pergunta em retorno:

“Pense em como você era há 1, 5, 10 anos atrás. Era a mesma pessoa que é hoje?

Acredito que a sua resposta seja parecida com a que recebi dessa pessoa que me fez a pergunta inicial.

Você não nasceu pronto com as artimanhas, pensamentos, opiniões, interesses, prioridades e preferências que adquiriu ao longo do caminho. Você mudou.

💡 Nós evoluímos nossos pensamentos para que eles morram no nosso lugar.

Não é possível viver novos desafios e oportunidades com as mesmas ferramentas que você tinha lá atrás. Devemos mudar para melhorar, ou simplesmente para seguir.

Todos sabemos que a mudança, seja ela qual for, assusta. Isso porque ela é uma jornada rumo ao novo, desconhecido e arriscado. Você ainda não conhece a versão que irá surgir para confrontar tudo isso que vêm. Mas não temos opção além da transformação. Mudamos ou não sobrevivemos.

Tenho certeza que você consegue pensar em situações difíceis com pessoas que simplesmente não aceitaram enxergar por outra ótica, nem se esforçar para se adaptar. Isso atrapalha não só essa pessoa, mas uma rede toda ao seu redor — fazendo, inclusive, os outros sofrerem com isso.

Talvez você tenha sido essa pessoa em algum momento. O ego, com a promessa de te deixar por cima, como dono da verdade, moral, intocável ou irretocável, pode te ancorar naquilo que muitas vezes te causará pequenas ruínas.

💡Por isso, talvez a mudança não seja tão ruim assim.

Mas como sentir isso de fato? Como não sentir medo? Como abraçar o risco?

Ora, entendendo que ele é parte fundamental em toda situação da vida. Até na estagnação, naquilo que já é familiar o risco é justamente não mudar.

• Quantas pessoas escolhem o caminho de permanecer numa realidade que nada as agrada? Seria essa a melhor opção?

Em algum momento, certamente, permanecer o mesmo não lhe servirá mais, e a mudança pode vir a cair como uma luva. Mas isso só vai acontecer se, mesmo com medo, você permitir que ela cumpra o seu papel fundamental.

— Sarinha