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Você já percebeu como estamos mal acostumados?

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Você já percebeu como estamos mal acostumados?

Redação
Redação
28 janeiro 2025Última atualização: 28 janeiro 2025

Você já percebeu como estamos mal acostumados? Tudo, absolutamente tudo ao nosso redor, parece moldado para as nossas preferências. O Spotify cria playlists baseadas no seu gosto, o Netflix muda as capas dos filmes até encontrar uma que nos chame a atenção, o Instagram entrega o conteúdo que teoricamente queremos ver. Até eu escrevo o que acho que você vai gostar (nem sempre hehehe). É como se o mundo digital fosse um mordomo particular, sempre correndo para nos agradar.

Isso nos dá uma falsa sensação de centralidade. Sem perceber, começamos a acreditar que o mundo inteiro deveria funcionar assim: sob medida para nossas preferências e desejos. Não gostou de um filme? Com um clique você muda. Não gostou da roupa daquela influenciadora? Há quem se sinta no direito de dizer que tá horrível. Afinal, ela deve se vestir pra te agradar né? (Contém ironia)

Freud chamava isso de “Sua Majestade o Bebê”: quando somos crianças, acreditamos que somos o centro do Universo, que tudo deve girar em torno de nós. Só que o problema começa quando levamos esse comportamento para a vida adulta.

Aqui vai um choque de realidade: o planeta Terra não está no centro do Universo, quiçá você. Nem tudo é sobre você. Nem tudo precisa te agradar, e isso é bom. Quando você se dá conta disso, percebe que a música que não gosta, o filme que não te atrai, ou o post que não faz sentido para você pode ser perfeito para outra pessoa. Você não precisa criticar e se revoltar. O mundo não está errado por não te agradar – nós que estamos errados por esperar isso.

O resultado dessa mentalidade mimada? Intolerância e uma constante insatisfação. Se algo não nos agrada, ao invés de ignorar ou simplesmente seguir em frente, sentimos o impulso de reclamar, como se o mundo nos devesse um pedido de desculpas. Esse comportamento nos fecha em bolhas e nos tira a oportunidade de experimentar o novo, o diferente, o que expande nossos horizontes.

Aprender a aceitar que algumas coisas não são para você é libertador. É a maturidade de entender que nem tudo precisa ser adaptado às suas vontades, e tudo bem. Quando deixamos de nos incomodar com o que não foi feito para nós, descobrimos que sobra mais energia para apreciar o que realmente importa. Aceitar que o mundo é diverso, multifacetado e, muitas vezes, desafiador é essencial para viver de forma mais plena e menos frustrada. Afinal, o mundo não foi feito sob medida para você, mas isso é o que o torna tão fascinante.

— @Gabi
Redação

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