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Você sabe qual a relação entre apego e autenticidade?

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Você sabe qual a relação entre apego e autenticidade?

Redação
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25 setembro 2024Última atualização: 25 setembro 2024

Os dois são necessidades fundamentais para a vida humana.

Vem cá que te explico melhor… Desde pequenos, somos ensinados que precisamos ser aceitos para sermos amados. A necessidade de apego, essa busca por conexão e aprovação dos outros, é instintiva.

  • É a mesma que nos mantém vivos enquanto bebês, pois dependemos de nossos cuidadores para sobreviver.

Mas, em troca desse apego, muitas vezes, sacrificamos a nossa autenticidade. E assim, sem nem perceber, começamos a esconder partes de quem somos, a moldar nosso comportamento de acordo com o que acreditamos que os outros esperam.

Mas há um custo enorme nisso: quando deixamos de ser autênticos, deixamos de ser inteiros. E assim, é impossível ser verdadeiramente feliz.

Vale ressaltar que ser autêntico não significa ser grosseiro ou falar o que pensa sem filtro, machucando os outros no processo. Ser autêntico é permitir-se expressar quem você realmente é — suas emoções, vulnerabilidades, desejos e limites — de forma respeitosa e consciente.

Mas vivemos em um mundo que nos empurra para o contrário. As redes sociais ditam o que é bonito, o que é sucesso, o que é aceitável. A pressão para nos encaixarmos, para sermos como os outros, pode ser sufocante.

  • A cada dia, ficamos mais tentados a nos moldar a esses padrões, apagando nossa autenticidade para tentar pertencer, apegados.

O medo de destoar, de não ser aceito, nos leva a seguir o fluxo, muitas vezes às custas da nossa verdadeira identidade. E aqui está o paradoxo: quanto mais nos moldamos para sermos aceitos, mais distantes ficamos de nós mesmos e, por consequência, dos outros.

Porque a conexão verdadeira só pode existir quando somos autênticos, quando nos permitimos ser vulneráveis e mostrar quem realmente somos, sem medo de julgamento ou rejeição.

Por isso, a autenticidade, assim como o apego, é uma necessidade fundamental do ser humano. O desafio é justamente equilibrar essas duas necessidades.

Por exemplo, se uma criança precisasse escolher entre apego e autenticidade, ela sempre escolherá o apego, pois é isso que garante sua sobrevivência, os cuidados, o alimento. Mas, na vida adulta, é vital equilibrar as duas coisas.

Reconhecer que a busca por aceitação não precisa anular quem somos é o primeiro passo para uma vida mais autêntica. Isso significa aprender a valorizar tanto o apego quanto a autenticidade e buscar relações e ambientes onde ambos possam coexistir.

Tom Jobim já dizia, é impossível ser feliz sozinho…, e eu ouso adicionar: também é impossível viver sem estar confortável na própria pele.

Gabi
Redação

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